A Síndrome de Ansiedade de Separação ocorre quando um indivíduo não consegue lidar com a ausência de uma ou mais pessoas no ambiente do seu convívio.
Este é um grave problema emocional, o cão entrará em pânico quando o seu guardião estiver ausente, e isso poderá ser percebido através de uma série de ações relacionadas a reações fisiológicas que o indivíduo não pode controlar, acontece quando o cão está sozinho, e o pet tem esse comportamento por não saber lidar com o estresse excessivo decorrente da separação das pessoas apegadas a ele.
Acompanhados pelo proprietário os cães com transtorno de ansiedade de separação geralmente são bem treinados e obedientes quando estão na companhia de seu tutor.
No Brasil existem poucos estudos sobre o SAS. Uma pesquisa realizada através de um questionário mostrou que 68% dos cães atendidos em um hospital veterinário em São Paulo foram diagnosticados com essa síndrome, indicando que o problema é relativamente comum, mas raramente é diagnosticado.
Os sinais mais relatados por proprietários e, determinantes para diagnosticar o SAS, são aqueles facilmente identificados ao voltar para casa, incluindo a destruição de objetos da casa, sinais de mordidas e arranhões nas portas e janelas e xixi e coco em locais inadequados (no caso de cães devidamente treinados e sem outros complicadores clínicos, os relatos dos vizinhos indicam que eles vocalizam em sua ausência com ganidos, uivos e latidos.
Algumas causas da ansiedade por separação são:
Passar muito tempo fora de casa, essa é a principal causa da síndrome de ansiedade de separação. O cão geralmente se sente abandonado, solitário e triste. As consequências geralmente são uma casa toda bagunçada e reclamação dos latidos.
Mudar a rotina da casa ou da família, pode levar a síndrome de ansiedade de separação, após mudanças importantes, os cães podem se sentir desamparados, o que pode desenvolver os sintomas de ansiedade.
Outras causas muito comuns são:
Falta de exercício físicos;
Traumas;
Estresse severo;
Separação ou morte de um membro da família.
Comportamento destrutivo:
Onde animais de estimação destroem objetos;
Fazer as necessidades fora do local adequado quando estão sozinhos em casa;
Vocalização e ansiedade quando o tutor se prepara para sair de casa e durante o período que o tutor não está;
Tremores com a chegada do tutor;
Ficam ofegantes e engasgam quando o tutor chega;
Seguir o tutor sem parar em todos os momentos;
Não comer na ausência do tutor;
Arranham a porta ou outros objetos
Como tornar suas saídas algo legal
Uma das maiores preocupações dos tutores de cães é garantir que os animais permaneçam em boas condições durante todo o período em que ele precisar ficar sozinho. No entanto, apesar dos esforços do tutor para garantir o bem-estar dos animais neste momento, alguns cães acabam sofrendo mais solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados.
Este é um problema muito comum e algumas atitudes simples, podem facilitar e resolver esses comportamentos.
Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem.
Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens, porém algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito grande de seus tutor, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.
Outro fator que colabora para o desenvolvimento da Síndrome de Ansiedade de Separação é a forma como criamos o nosso pet.
Muitas pessoas se sentem tão culpadas por terem que sair por longos períodos de casa, e terem que deixar o cachorro sozinho, que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam, ocorre que esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a Síndrome de Ansiedade de Separação.
Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente tristeza e preocupação.
Sendo assim, ele passa a desejar que o tutor não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho, dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.
Treine deixá-lo sozinho, aos poucos.
Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.
Você pode distrair a atenção dele, oferecendo um brinquedo ou algo que ele goste. Quando ele estiver entretido com objeto que você ofereceu, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos sem fazer grandes festas, para ele entender que esse momento é algo natural.
Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado à sua saída, como por exemplo, calçar os sapatos, pegar a bolsa ou mexer nas chaves, e para evitar ansiedade durante esses momentos, vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações, então você pode calçar os sapatos, pegar sua bolsa ou fazer barulho com a chave e continuar em casa normalmente.
Assim que perceber que o cachorro está distraído deixe ele um tempo sozinho, volte sem dar atenção ou fazer festa para ele. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.
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